terça-feira, 26 de julho de 2016

Perseguição a diretor de escola na Rede Municipal de Cubatão - REPÚDIO!!!


Prof. Peter Maahs, diretor da escola Martin Afonso, do Jardim Nova República (Bolsão 8, em Cubatão), foi afastado de sua escola sob acusações ridículas e infundadas - uma insinuação de "incompetência administrativa" - que refletem o desespero e o mandonismo que reina na administração da Prefeitura de Cubatão. O mérito da acusação é estapafúrdio, pois com todos os limites existentes devido ao desmonte deliberado do ensino público em todas as redes, e a escola estar inserida em um contexto socio-territorial pouco favorável para os processos de ensino-aprendizagem dado o DESCASO HISTÓRICO DO PODER PÚBLICO A ESTA ÁREA, o Martim Afonso goza de notório reconhecimento no bairro, havendo inclusive estudantes egressos que entram em escolas de Ensino Médio que postulam processos seletivos, como é o caso de ETEcs e do IFSP. A acusação torna-se ainda mais inverídica pelo fato de Peter ter uma formação diversificada (Pedagogia, Educação Física e História) e ser recém concluinte do Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo, portanto um profissional que se especializa, se aperfeiçoa, e se forma de maneira contínua.

O que ocorre é que a situação da Educação no município de Cubatão está insustentável, digna de receber o adjetivo de coronelismo: ingerência em detrimento da eficiência administrativa por parte da SEDUC e da Prefeitura como um todo, e muita perseguição em detrimento da valorização do servidor público, sobretudo do que faz um trabalho diferenciado como o de Peter enquanto diretor de uma escola em uma região periférica.

Depara-se com situações ditatoriais em Cubatão que refletem a mudança dos princípios políticos do PT nos últimos anos, no o governo de Márcia Rosa, sobretudo no domínio da Secretaria de Educação sob o jugo do Sr. César Pimentel. Durante a greve de professores recém ocorrida, o mesmo senhor - que curiosamente foi assessor jurídico da APEOESP, portanto deveria ter uma postura MINIMAMENTE condizente a um quadro de movimento sindical - entrou com uma ação contra a greve exigindo 80% (!!!) dos professores em sala de aula, o que por consequência descaracteriza qualquer greve e por essência trata-se de uma postura totalmente antissindical. E Peter, mesmo gestor, fora da sala de aulas, deu todo o apoio camarada às justas reivindicações dos professores. Para nós, é óbvio: a perseguição é puramente POLÍTICA, e existe porque Peter é um GESTOR DEMOCRÁTICO, MOBILIZADOR DO ENTORNO ESCOLAR PARA A REIVINDICAÇÃO DE SEUS DIREITOS, E MILITANTE SOCIAL E POLÍTICO.

Cabe aqui um questionamento para o Sr. Fabio Inácio, pré-candidato a prefeito da situação: Este é o diálogo referente à sua hashtag de pré-campanha #dialogarparaavançar?

Clamamos a comunidade do Bolsão 8, aos professores, gestores, estudantes, pais de alunos, comunidade escolar, e munícipes em geral, para que unam forças contra o pacote de medidas autoritárias que atingem não só ao Peter, mas sistematicamente a todos os trabalhadores cubatenses!