Por Hamilton Moreira*.
O que eu vejo é que o Brasil, já há muito tempo, não é mais o país do futebol. E por quê sempre se falou que o Brasil era o país do futebol? Simplesmente porque a prática desse esporte era generalizada. Um esporte que não exigia grandes recursos: bastava um espaço físico (terreno baldio, rua) e algo mais ou menos esférico para se chutar. Pronto! Desde o mais recôndito grotão até às cidades maiores, o futebol era praticado. Existiam campeonatos de todos os tipos: rua contra rua, várzea, escolas... o futebol amador era disseminado. Basta lembrar que os campeonatos amadores eram transmitidos pela televisão (lembram-se do Desafio ao Galo?). O futebol, enquanto prática desportiva, sempre foi um patrimônio dos trabalhadores e de seus filhos.
Mas isso mudou: onde se pratica o futebol hoje? Mesmo nas periferias das cidades, não existem mais espaços para sua prática. As ruas estão infestadas de carros, não dá para jogar mais. Os campeonatos amadores foram dizimados. Com medo da violência, muitos pais não permitem mais que seus filhos joguem futebol com os vizinhos. A prática do futebol está reduzida às escolinhas, que são pagas, não comportam uma quantidade grande de praticantes, e que incutem na cabeça da molecada que todos devem ser profissionais, haja vista as respostas da molecada quando são entrevistados em alguma matéria jornalística. O tal modelo europeu, empresarial, transformou o futebol brasileiro no futebol belga. O grande diferencial do Brasil sempre foi a quantidade de jogadores, de onde se extraía a qualidade. Dadas as condições em que se pratica o futebol hoje no Brasil, nunca mais haverá uma grande geração de jogadores. Um ou outro fora de série aparecerá, cercado de medíocres. Igual ao Neymar e essa seleção. Igual ao Hazard e o resto da seleção belga. É uma pena que isso aconteça. Como não sou um especialista, é muito provável que eu esteja errado. Tomara que esteja, porque senão meus filhos não terão o prazer de ver seu país campeão do mundo novamente. Mas isso mudou: onde se pratica o futebol hoje? Mesmo nas periferias das cidades, não existem mais espaços para sua prática. As ruas estão infestadas de carros, não dá para jogar mais. Os campeonatos amadores foram dizimados. Com medo da violência, muitos pais não permitem mais que seus filhos joguem futebol com os vizinhos. A prática do futebol está reduzida às escolinhas, que são pagas, não comportam uma quantidade grande de praticantes, e que incutem na cabeça da molecada que todos devem ser profissionais, haja vista as respostas da molecada quando são entrevistados em alguma matéria jornalística. O tal modelo europeu, empresarial, transformou o futebol brasileiro no futebol belga. O grande diferencial do Brasil sempre foi a quantidade de jogadores, de onde se extraía a qualidade. Dadas as condições em que se pratica o futebol hoje no Brasil, nunca mais haverá uma grande geração de jogadores. Um ou outro fora de série aparecerá, cercado de medíocres. Igual ao Neymar e essa seleção. Igual ao Hazard e o resto da seleção belga. É uma pena que isso aconteça. Como não sou um especialista, é muito provável que eu esteja errado. Tomara que esteja, porque senão meus filhos não terão o prazer de ver seu país campeão do mundo novamente.
O que eu vejo é que o Brasil, já há muito tempo, não é mais o país do futebol. E por quê sempre se falou que o Brasil era o país do futebol? Simplesmente porque a prática desse esporte era generalizada. Um esporte que não exigia grandes recursos: bastava um espaço físico (terreno baldio, rua) e algo mais ou menos esférico para se chutar. Pronto! Desde o mais recôndito grotão até às cidades maiores, o futebol era praticado. Existiam campeonatos de todos os tipos: rua contra rua, várzea, escolas... o futebol amador era disseminado. Basta lembrar que os campeonatos amadores eram transmitidos pela televisão (lembram-se do Desafio ao Galo?). O futebol, enquanto prática desportiva, sempre foi um patrimônio dos trabalhadores e de seus filhos.
Mas isso mudou: onde se pratica o futebol hoje? Mesmo nas periferias das cidades, não existem mais espaços para sua prática. As ruas estão infestadas de carros, não dá para jogar mais. Os campeonatos amadores foram dizimados. Com medo da violência, muitos pais não permitem mais que seus filhos joguem futebol com os vizinhos. A prática do futebol está reduzida às escolinhas, que são pagas, não comportam uma quantidade grande de praticantes, e que incutem na cabeça da molecada que todos devem ser profissionais, haja vista as respostas da molecada quando são entrevistados em alguma matéria jornalística. O tal modelo europeu, empresarial, transformou o futebol brasileiro no futebol belga. O grande diferencial do Brasil sempre foi a quantidade de jogadores, de onde se extraía a qualidade. Dadas as condições em que se pratica o futebol hoje no Brasil, nunca mais haverá uma grande geração de jogadores. Um ou outro fora de série aparecerá, cercado de medíocres. Igual ao Neymar e essa seleção. Igual ao Hazard e o resto da seleção belga. É uma pena que isso aconteça. Como não sou um especialista, é muito provável que eu esteja errado. Tomara que esteja, porque senão meus filhos não terão o prazer de ver seu país campeão do mundo novamente. Mas isso mudou: onde se pratica o futebol hoje? Mesmo nas periferias das cidades, não existem mais espaços para sua prática. As ruas estão infestadas de carros, não dá para jogar mais. Os campeonatos amadores foram dizimados. Com medo da violência, muitos pais não permitem mais que seus filhos joguem futebol com os vizinhos. A prática do futebol está reduzida às escolinhas, que são pagas, não comportam uma quantidade grande de praticantes, e que incutem na cabeça da molecada que todos devem ser profissionais, haja vista as respostas da molecada quando são entrevistados em alguma matéria jornalística. O tal modelo europeu, empresarial, transformou o futebol brasileiro no futebol belga. O grande diferencial do Brasil sempre foi a quantidade de jogadores, de onde se extraía a qualidade. Dadas as condições em que se pratica o futebol hoje no Brasil, nunca mais haverá uma grande geração de jogadores. Um ou outro fora de série aparecerá, cercado de medíocres. Igual ao Neymar e essa seleção. Igual ao Hazard e o resto da seleção belga. É uma pena que isso aconteça. Como não sou um especialista, é muito provável que eu esteja errado. Tomara que esteja, porque senão meus filhos não terão o prazer de ver seu país campeão do mundo novamente.
* Hamilton Moreira é professor, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Unidade Classista (UC).